Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2006
Título: As Doutrinas Bíblicas Pentecostais
Comentarista: Antonio Gilberto
Lição
3: A
Divindade do Espírito Santo
Data: 16 de Julho de 2006
TEXTO ÁUREO
“E, respondendo
o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo
te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer,
será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35).
VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo, pelos seus divinos atributos, títulos,
símbolos e obras é Deus perfeitamente como o Pai e o Filho.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
At 5.3,4
O Espírito
Santo é Deus
Terça - Hb
9.14
O Espírito
Santo é eterno
Quarta -
Jó 33.4
O Espírito
Santo é Criador
Quinta -
Sl 139.7-10
O Espírito
Santo é onipresente
Sexta - Lc
1.35
O Espírito
Santo é onipotente
Sábado - 1
Co 2.10,11
O Espírito
Santo é onisciente
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
1
Coríntios 2.4,5,9-15.
4 - A minha palavra e a minha pregação
não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em
demonstração do Espírito e de poder,
5 - para que a vossa fé não se
apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
9 - Mas, como está escrito: As coisas
que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são
as que Deus preparou para os que o amam.
10 - Mas Deus no-las revelou pelo seu
Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de
Deus.
11 - Porque qual dos homens sabe as
coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém
sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
12 - Mas nós não recebemos o espírito
do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que
nos é dado gratuitamente por Deus.
13 - As quais também falamos, não com
palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina,
comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 - Ora, o homem natural não compreende
as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode
entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 - Mas o que é espiritual discerne
bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
PONTO DE CONTATO
Professor, antes de William Seymour chegar a Los Angeles em
1906, fora evangelista no Mississipi e pastor da igreja da Santidade, na cidade
de Houston, Texas. Enquanto esteve no Mississipi conheceu diversas pessoas que
foram influenciadas pelo ministério de Charles Fox Parham (1873-1929), ministro
em Topeka, Kansas. Parham dirigia a Escola Bíblica Betel, quando às 19h do dia
1 de Janeiro de 1901, a senhora Agnes Ozman, recebeu o Batismo com o Espírito
Santo com a evidência física de falar em outras línguas conforme Atos 2.4.
Durante aquela reunião, Jesus batizou todos os presentes com o Espírito Santo,
inclusive o professor Parham. O avivamento em Topeka espalhou-se por todo o
país, de modo que, no Mississipi, Seymour foi profundamente influenciado pelos
testemunhos daqueles que experimentaram a renovação espiritual mediante o poder
pentecostal.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Apresentar as evidências bíblicas da deidade do Espírito.
·
Justificar a pessoalidade do Espírito Santo na Bíblia.
·
Distinguir as Santíssimas Pessoas do Pai, Filho e Espírito
Santo.
SÍNTESE TEXTUAL
A doutrina do Espírito Santo é chamada nos estudos teológicos de
“pneumagiologia”; procedente de três termos gregos:pneuma (espírito), hagios (santo) e logia (estudo, ciência). Esta definição é mais
precisa do que “pneumatologia” (lit. estudo do espírito) que se refere ao
estudo teológico de fatos relacionados ao espírito de modo geral, sejam anjos,
ou a parte imaterial do homem.
Ao investigarmos a doutrina da deidade do Santo Espírito,
devemos observar que o Novo Testamento ensina a unicidade da divindade (1 Co
8.4; Tg 2.19) e, no entanto, revela a distinção de pessoas na divindade: o Pai
é Deus (Mt 11.25; Jo 17.3; Rm 15.6; Ef 4.6); o Filho é Deus (Jo 1.1,18; 20.28;
Rm 9.5; Hb 1.8; Cl 2.9; Fp 2.6; 2 Pe 2.11); o Espírito Santo é Deus (At 5.3,4;
1 Co 2.10,11; Ef 2.22). O Pai, o Filho e o Espírito Santo são claramente
distinguidos um dos outros na Bíblia (Jo 15.26; 16.13-15; Mt 3.16,17; 1 Co
13.13), de tal forma que as três pessoas não se confundem umas com as outras.
São três benditas e santíssimas pessoas que compõem apenas uma divindade.
Portanto, na unidade da divindade há uma trindade de pessoas, da qual o
Espírito Santo é o Executivo.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Professor, como recurso didático para esta lição, utilize mais
uma vez o gráfico “Síntese Histórica dos Avivamentos II”, que inclui os
morávios, wesleianos, os movimentos de tradição de fronteira, e o
pentecostalismo da Rua Azusa. Trata-se de um resumo que se propõe a
contextualizar o movimento pentecostal de Los Angeles, dentro dos periódicos
avivamentos na História da Igreja. É claro que não foram mencionados os nomes
de extraordinários servos de Deus como Jonatas Edwards (1703-1758), George
Whitefield (1714-1770), Charles Finney (1792-1875) entre outros, pois o
objetivo é concentrar-se nos movimentos avivalistas e não, exclusivamente, nas
pessoas. No entanto, basta relacionar a data do ministério destes intrépidos
avivalistas aos movimentos citados. Reproduza
o gráfico abaixo de acordo com os recursos disponíveis.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra
Chave
Trindade: Mistério da fé cristã segundo o
qual, existe um só Deus que subsiste em três pessoas distintas: Pai, Filho e
Espírito Santo.
Nesta lição estudaremos sobre o Espírito Santo no tocante a sua
natureza divina. O eterno Deus revela muito de Si mesmo na Bíblia e, de igual
modo, o Filho, mas o Espírito Santo não, pois não fala de Si mesmo, como disse
Jesus em João 16.13. Outrossim, Ele não aparece com nomes revelados como o Pai
e o Filho e, sim, com títulos descritivos da sua natureza e missão entre os
homens. “Espírito Santo”, por exemplo, não é rigorosamente um nome apelativo,
mas um título descritivo. Ele habita em nós; portanto, suas operações são
invisíveis, nas profundezas do nosso ser interior.
I. O PODER
EFICAZ DO ESPÍRITO SANTO (vv.4,5)
1. Demonstração de poder (v.4). É do Espírito Santo que flui a vida, bem como
o poder de Deus (Sl 104.30; Ef 3.16; At 1.8). Esta é uma evidência da deidade
do Espírito Santo: Ele tem autoridade e poder inerentes. Em todo o Novo
Testamento, o versículo 4 é a única referência em que aparece no original o
termo traduzido por “demonstração” do Espírito Santo. Literalmente, o termo
designa uma demonstração operacional, prática e imediata do Espírito Santo na
mente e na vida dos ouvintes do evangelho de Cristo (vv.4,5).
Isso contrasta nitidamente com os métodos repetitivos dos
mestres e filósofos gregos da época, que tentavam conseguir discípulos mediante
recursos retóricos e argumentação filosófica (v.5). Que diferença faz o
evangelho de poder do Senhor Jesus Cristo! A oratória desses mestres era
somente um espetáculo teatral vazio, que atingia apenas os sentidos dos
espectadores. Em Paulo, ao contrário, operava o poder de Deus (vv.4,5; Cl 1.29;
1 Ts 1.5; 2 Co 13.10).
2. O poder de Deus mediante o Espírito (v.5). Esse divino poder é manifestado através da
pregação do evangelho de Cristo em cinco ocasiões específicas: a) na conversão
dos ouvintes (At 2.37,38); b) no batismo com o Espírito Santo (At 10.44); c) na
expulsão de espíritos malignos (At 8.6,7; Lc 11.20); d) na cura divina dos
enfermos (At 3.6-8); e) na obediência dos crentes ao Senhor (Rm 16.19).
II. A
ONISCIÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO (vv.10,11)
O Espírito Santo conhece todas as coisas. Este é um fato solene,
mormente se considerarmos que Ele habita em nós: “porque habita convosco e estará
em vós” (Jo 14.17). A primeira declaração denota a permanência do Espírito em
nós; a segunda, sua presença dentro de nós.
1. O Espírito Santo revela (vv.9,10). Aos que amam a Deus, o Espírito Santo revela,
já nesta vida, as infinitas e indizíveis bênçãos preparadas para os salvos e
muito mais na outra. O profeta Isaías, pelo Espírito, profetizou essas
maravilhas (Is 64.4; 52.15). Os demais profetas também tiveram a revelação
divina dessas coisas admiráveis que os santos desfrutarão na glória (1 Pe 1.10-12).
O Espírito também revelou aos escritores do Novo Testamento essas maravilhas
consoladoras, inclusive a Paulo (v.10).
2. O Espírito Santo como Mestre (v.13). Ele é o nosso divino Mestre na presente
dispensação da Igreja, como já estava predito em Provérbios 1.23. Concernente a
esta missão, Jesus declarou: “o Espírito Santo... vos ensinará todas as coisas”
(Jo 14.26; Lc 12.12).
3. Diferentes espíritos mencionados (vv.4-12). O “Espírito de Deus” é mencionado nos
vv.4,10-14. O Espírito de Deus deve ter toda primazia em nossas vidas. O
“espírito do homem” é mencionado no v.11. Ele só entende as coisas humanas e
naturais (Pv 20.27; 27.29; Jr 17.9). A passagem em apreço também alude ao
“espírito do mundo” (v.12), que é pecaminoso e nocivo ao cristão (1 Jo 2.15-17;
5.19; Jo 14.30; 17.14,16).
4. Diferentes coisas mencionadas (vv.9-13). Seis diferentes “coisas” são aqui mencionadas.
Uma dessas, refere-se à esfera humana; as demais são da parte de Deus: a)
“Coisas que Deus preparou para os que O amam” (v.9); b) “Coisas das profundezas
de Deus” (v.10); c) “Coisas do homem” (v.11); d) “Coisas de Deus” (v.11); e)
“Coisas espirituais” (v.13); f) “Coisas do Espírito de Deus” (v.14).
5. Diferentes homens mencionados (vv.14,15). A Palavra de Deus divide a humanidade em três
grupos de pessoas, isto no sentido espiritual:
a) O homem natural —
literalmente “homem controlado pela alma” (v.14). Este não é salvo e vive de
acordo com a natureza adâmica, por isso, é chamado natural.
b) O homem espiritual — isto é, “homem controlado pelo Espírito”
(v.15). Este é aquele que o Espírito Santo governa e rege seu espírito, alma e
corpo. Nele, o “eu”, pela fé em Cristo, está crucificado (Rm 6.11; Gl 2.19,20).
c) O homem carnal — ou seja,
“homem controlado pela natureza carnal” (3.3). Trata-se do crente
espiritualmente imaturo e que assim continua através da vida — menino em Cristo
(3.1). A vida do crente carnal é mista, dividida. Esse crente vive um conflito
interior entre a natureza humana e a divina, sendo a sua alma o campo de
batalha (Gl 5.13-26).
Ninguém pode escapar dessa classificação. Todos nós somos um
desses “homens” diante de Deus. Identifique-se, você, homem ou mulher!
III. A
DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO
1. O Espírito Santo e seus atributos divinos. Na Leitura Bíblica em Classe, o Espírito Santo
(vv.4,10-14) é mencionado juntamente com o Senhor Deus (vv.5,7,9-12,14) e o
Senhor Jesus Cristo (vv.2,8,16). Isto denota a divindade do Espírito Santo. A
Bíblia afirma que Ele é:
a) Eterno. Eterno significa infinito em existência; sem
princípio; sem fim; sem limitação de tempo.
b) Onipotente. Ele tem pleno poder sobre todas
as coisas (Sl 104.30). É denominado Senhor (2 Co 3.16-18); Criador (Jó 26.13;
33.4; Sl 33.6; 104.3; Gn 1.1,2; Ez 37.9,10).
c) Onisciente. Tudo é do seu pleno
conhecimento.
2. O Espírito Santo é mencionado com o Pai e o Filho. É uma das evidências da sua divindade, senão
vejamos:
a) Na fórmula doutrinária do batismo (Mt 28.19). A Bíblia não diz “nos nomes”, como
se as três Pessoas da Santíssima Trindade fossem uma só; mas “em nome”,
singular, distinguindo cada Pessoa: O Pai, o Filho e o Espírito Santo.
b) Na invocação da bênção tríplice sobre a igreja (2 Co 13.13).
c) Na doutrina da habitação do Espírito no crente (Rm 8.9).
d) Na descrição bíblica do estado do crente diante de Deus (1 Pe 1.2).
e) Na diretriz ao povo de Deus (Jd vv.20,21). Neste texto, o Espírito Santo é
mencionado primeiro; em seguida o Pai e, por fim, o Filho. Semelhante ocorre na
doutrina da unidade da fé cristã (Ef 4.4-6), em que o Espírito é mencionado
primeiro, seguido do Senhor Jesus e do Pai.
f) Na saudação bíblica às sete igrejas da Ásia (Ap 1.4,5).
IV. A
PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO (v.11)
Personalidade é o conjunto de atributos de várias categorias que
caracterizam uma pessoa. No seu aspecto psíquico, a personalidade consiste de
intelecto, sensibilidade e vontade. Os três são chamados também de
inteligência, afetividade e autodeterminação.
1. Atributos de personalidade. No Espírito Santo, vemos esta triplicidade de
atributos, a saber: intelecto (v.11); sensibilidade (Ef 4.30); vontade (1 Co
12.11; Rm 8.27). Como membro da unidade trina de Deus, o Espírito Santo é uma
Pessoa.
2. Unidade e distinção. O fato de o Espírito Santo ser um com Deus e com
Cristo e, ao mesmo tempo, distinto dEles, é parte do grande mistério da
Trindade Santa. Portanto, o Espírito Santo não é uma influência, poder, energia
ou unção, como os heréticos concluem e ensinam, mas uma Pessoa divina e real.
Em João 14.26; 15.26; 16.8,13,14, Jesus refere-se ao Espírito Santo empregando
o pronome pessoal “Ele” (“ekeinos”), pronome pessoal e
determinativo no original. Por sua vez, o divino Espírito chama a Si mesmo
“Eu”, em Atos 10.19,20. Esta é uma inegável evidência da sua personalidade.
CONCLUSÃO
Deus é uno e ao mesmo tempo triúno (Gn 1.1, 26; 3.22; 11.7; Dt
6.4; 1 Jo 5.7). O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três divinas e distintas
Pessoas. São verdades bíblicas que transcendem a razão humana e as aceitamos
alegremente pela fé. A fé precede a doutrina (1 Tm 4.6).
VOCABULÁRIO
Aludir: Fazer alusão; referir-se; referência.
Apelativo: Nome comum aos indivíduos de uma classe.
Atributo: Aquilo que é próprio de um ser.
Indizível: Que não se pode descrever ou dizer; inefável.
Inerente: Que está por natureza inseparavelmente ligado a alguma coisa ou pessoa.
Apelativo: Nome comum aos indivíduos de uma classe.
Atributo: Aquilo que é próprio de um ser.
Indizível: Que não se pode descrever ou dizer; inefável.
Inerente: Que está por natureza inseparavelmente ligado a alguma coisa ou pessoa.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
BERGSTÉN,
E. Teologia Sistemática. RJ: CPAD, 2005.
SOUZA, E. A. Nos domínios do Espírito. RJ: CPAD, 1998.
SOUZA, E. A. Nos domínios do Espírito. RJ: CPAD, 1998.
EXERCÍCIOS
1. Cite duas evidências do poder de Deus mediante o
Espírito.
R. Na conversão dos ouvintes (At 2.37,
38); e no batismo com o Espírito Santo (At 10.44).
2. O que denota o texto de João 14.17?
R. Denota a permanência e a presença do
Espírito Santo no crente.
3. Qual a declaração de Jesus a respeito do
Espírito Santo como Mestre?
R. “O Espírito Santo... vos ensinará
todas as coisas” (Jo 14.26).
4. Quais são os três tipos de espíritos mencionados
nos vv.4-12?
R. Espírito de Deus, espírito do homem e
espírito do mundo.
5. Cite três atributos divinos atribuídos ao
Espírito Santo.
R. Eternidade, Onipresença e
Onipotência.
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES
Subsídio
Teológico
“O Espírito Santo é Deus.
O Espírito Santo não é simplesmente uma influência benéfica ou
um poder impessoal. É uma pessoa, assim como Deus e Jesus o são.
1. O Espírito Santo é chamado Deus (At 5.3,4) e Senhor (2 Co
3.18). Quando
Isaías viu a glória de Deus (Is 6.1-3), escreveu: ‘Ouvi a voz do Senhor...vai e
diz a este povo’ (Is 6.8-9). O apóstolo Paulo citou essa mesma palavra e disse:
‘Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías dizendo: Vai a
este povo’ (Cf. At 28.25, 26). Com isso, Paulo identificou o Espírito Santo com
Deus.
2. O Espírito Santo faz parte da Santíssima Trindade. Ele é mencionado junto com o Pai e o Filho (Mt
28.19; 2 Co 13.13) e, a Bíblia afirma que os três são um (1 Jo 5.7). Assim, há
‘um só Espírito’ (Ef 4.4); ‘um só Senhor’ (Ef 4.5); e ‘um só Deus e Pai de
todos’ (Ef 4.6). O Espírito é chamado ‘Espírito de Deus’ (Rm 8.9); ‘Espírito do
Pai’ (Mt 10.20); ‘o Espírito de Cristo’ (Rm 8.9; 1 Pe 1.11); ‘o Espírito de
Jesus’ (At 16.7), indicando assim que Ele os representa e também age por Eles;
quando o Espírito Santo opera, o Cristo vivo está presente (Jo 14.18).
3. Ao Espírito Santo são atribuídas obras exclusivas da
divindade. Ele tomou
parte ativa na criação em geral (Sl 104.30), na criação do mundo (Gn 1.2) e na
criação especial do homem (Jó 33.4). Ele inspirou a Palavra de Deus (1 Pe 1.11;
2 Pe 1.21).
4. Ao Espírito Santo são atribuídas as características
essenciais da divindade. Ele possui
eternidade (Hb 9.14), é onisciente (1 Co 2.10,11), onipresente (Sl 139.7-10) e
onipotente (Lc 1.35; 1 Co 12.11)”.
(BERGSTÉN,
E. Teologia Sistemática. 4.ed., RJ: CPAD, 2005, p.82-3.)
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