Lições Bíblicas CPAD 3º Trimestre de 2001
Título: Hebreus — “... os quais ministram em
figura e sombra das coisas celestes”
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição
4: Repouso
para o povo de Deus
Data: 22 de Julho de 2001
TEXTO ÁUREO
“Portanto, resta
ainda um repouso para o povo de Deus” (Hb
4.9).
VERDADE PRÁTICA
Nosso Sumo Sacerdote, Jesus, preparou-nos um repouso sublime, no
qual só teremos acesso se ouvirmos a sua voz, não endurecendo o coração.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
Is 23.1
Deus deu
repouso a Israel
Terça - Is
32.17
Repouso,
fruto da justiça
Quarta -
Rm 8.34
Jesus,
nosso intercessor
Quinta -
Mt 11.29
Jesus dá
descanso à alma
Sexta - Êx
33.14
A presença
de Deus dá descanso
Sábado -
Ap 14.13
Os salvos
descansarão
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Hebreus
4.1-16.
1 - Temamos, pois, que, porventura,
deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para
trás.
2 - Porque também a nós foram pregadas
as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou,
porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.
3 - Porque nós, os que temos crido,
entramos no repouso, tal como disse: Assim, jurei na minha ira que não entrarão
no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do
mundo.
4 - Porque, em certo lugar, disse
assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia.
5 - E outra vez neste lugar: Não
entrarão no meu repouso.
6 - Visto, pois, que resta que alguns
entrem nele e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas-novas não
entraram por causa da desobediência,
7 - determina, outra vez, um certo
dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes
a sua voz, não endureçais o vosso coração.
8 - Porque, se Josué lhes houvesse
dado repouso, não falaria, depois disso, de outro dia.
9 - Portanto, resta ainda um repouso
para o povo de Deus.
10 - Porque aquele que entrou no seu
repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.
11 - Procuremos, pois, entrar naquele
repouso, para que ninguém caia naquele mesmo exemplo de desobediência.
12 - Porque a Palavra de Deus é viva, e
eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a
divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir
os pensamentos e intenções do coração.
13 - E não há criatura alguma encoberta
diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com
quem temos de tratar.
14 - Visto que temos um grande sumo
sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a
nossa confissão.
15 - Porque não temos um sumo sacerdote
que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em
tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 - Cheguemos, pois, com confiança ao
trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de
sermos ajudados em tempo oportuno.
PONTO DE CONTATO
Você crê, realmente, que Deus fará o que prometeu na sua vida? A
Palavra de Deus é digna de confiança? Deus fez uma promessa ao povo de Israel:
Ele se responsabilizaria pela sua segurança ao entrar em Canaã. Israel
respondeu com incredulidade: o povo duvidara da veracidade divina. No texto em
estudo, o sacro escritor adverte aos crentes hebreus acerca do perigo da
incredulidade e relembra-os que, dentre os que saíram do Egito, somente dois
(Josué e Calebe) entraram no descanso prometido, na terra de Canaã. Mesmo tendo
presenciado milagres portentosos, operados por Deus, o povo duvidou da
capacidade do Altíssimo para expulsar os poderosos habitantes daquela terra.
Há também um descanso para os cristãos no campo espiritual, mas
para tomar posse desse repouso é necessário ter fé, obediência e perseverança
em Deus.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Reconhecer que a pregação sem a fé não atinge os objetivos
propostos por Deus.
·
Definir as principais características da Palavra de Deus.
SÍNTESE TEXTUAL
A sorte daqueles que foram resgatados do Egito teve amplo e
direto sentido para os destinatários da epístola em estudo. Foram libertados
mas não entraram no “descanso de Deus”, e pereceram no deserto. Mesmo a segunda
geração, que conseguiu entrar em Canaã, não alcançou a plenitude da promessa
divina. Só pela vinda do Messias seria alcançada; e isto por apropriação,
mediante a fé. Tanto Israel como esses primitivos cristãos ocupavam posição
semelhante de ter recebido o evangelho e ter a oportunidade de apropriar-se do
mesmo. Israel falhou. Agora, o perigo para esses primitivos cristãos judeus era
que, por causa da incredulidade e falta de firmeza, deixassem de entrar no
descanso espiritual de Deus, o qual não foi cumprido por Josué, mas que agora
estava ao alcance de todos, em Cristo.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Nunca inicie a aula sem especificar seus objetivos e declará-los
à turma. Sem objetivos não se pode esperar resultados.
Para despertar o interesse dos seus alunos sobre o tema desta
lição, inicie a aula fazendo as seguintes interrogações: O texto sagrado diz
que para os crentes resta ainda um repouso. De que modo pode ser interpretado o
descanso prometido por Deus para os crentes do novo concerto? Nosso descanso é
terrestre ou celestial? Temos algum repouso nesta vida? Este repouso é parcial
ou total? E ao morrermos no Senhor?
De que modo o crente pode esforçar-se para alcançar o lar
celestial? É necessário apegar-se a Palavra (v.12)? É necessário dedicar-se à
oração (v.16)?
COMENTÁRIO
introdução
Em conseqüência da desobediência do povo de Israel durante sua
peregrinação, os que pecaram, rebelando-se contra o Todo-Poderoso, morreram, e
seus corpos caíram no deserto. De acordo com o juramento de Deus, os
desobedientes não entraram no seu repouso. Que isto jamais venha a acontecer
conosco!
Nesta lição, veremos em que consiste o repouso espiritual
reservado aos crentes fiéis.
I. AS BOAS
NOVAS FORAM PREGADAS
1. Ouviram mas não obedeceram. Segundo cálculos razoáveis, os israelitas
tirados do Egito pela poderosa mão de Deus foram cerca de três milhões de
pessoas. Somente os homens de guerra somavam 600.000 (Êx 12.37). Desses, só
entraram em Canaã, dois: Josué e Calebe (Dt 1.36,37). Por causa da
desobediência e da incredulidade, o juízo de Deus prostrou-os no deserto,
impedindo-os de chegar à Terra Prometida. Isso mostra que Deus dá mais valor à
qualidade do que à quantidade. No Dilúvio, só oito escaparam. Na destruição de
Sodoma e Gomorra, somente três ficaram vivos.
2. A pregação sem proveito (v.2). Os israelitas ouviram as “boas novas”. A razão
pela qual muitos não entraram no “repouso”, ou seja, em Canaã, é que “a palavra
da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé
naqueles que a ouviram” (v.2). Aí, vemos a importância da fé para a salvação. A
Bíblia assevera que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Hoje, em todo o mundo, é grande a provocação ao Senhor. Os
ímpios estão em rebelião aberta e declarada contra Deus. Infelizmente, também
há crentes que ouvem a Palavra nas igrejas, mas preferem continuar
desobedecendo aos preceitos do Senhor.
II. O
DESCANSO PARA O POVO DE DEUS
1. A ilustração do descanso de Deus. O escritor, no v.10, relembra o que está escrito
em Gn 2.2, quando Deus, no sétimo dia, descansou de suas obras: “Porque aquele
que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das
suas”. Obviamente que aqui não se trata de descanso físico, pois por ser
Espírito, Deus não sofre desgaste.
2. O descanso dos israelitas. O sofrimento dos israelitas no Egito após a
morte de José foi cruel. Por mão de Moisés e pelo poder de Deus, o povo foi
libertado milagrosamente. Entretanto, por causa da incredulidade e rebeldia,
grande parte deles não pôde entrar na Terra Prometida. Foram obrigados a passar
40 anos caminhando no deserto (Hb 3.19; 4.6,11; 1 Co 10.1-11). Somente por
misericórdia, Deus lhes destinou a terra de Canaã, onde enfim encontraram o
descanso de seus sofrimentos.
3. O descanso (repouso) do povo de Deus (v.9). Aqui o descanso prometido não é físico, mas
espiritual, celestial, mirífico, indizível e pleno para os salvos: “Ainda resta
um descanso para o povo de Deus”.
Trata-se do bendito estado da alma e do espírito, em que os crentes,
obedientes e santos, que ouvem a Palavra e a obedecem, terão direito à paz e a
tranqüilidade perene, na comunhão com o Senhor. Lembremo-nos de que o descanso
espiritual só se obtém através da nova vida em Cristo (ver Mt 11.28,29). É
preciso ouvir e obedecer a Palavra de Deus. “Procuremos pois entrar naquele
repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência” (v.11).
III. O PODER
PENETRANTE DA PALAVRA DE DEUS
1. Ela é viva. A Palavra
de Deus mostra quem vai entrar no repouso eterno. Ela não se constitui de meras
argumentações humanas ou filosóficas, que atingem o intelecto, mas não penetram
no coração, no mais íntimo do ser humano. A Palavra de Deus é viva, poderosa e
vivificante. Jesus afirmou: “as palavras que eu vos disse são espírito e vida”
(Jo 6.63). Somente Ele tem palavras de vida eterna (Jo 6.68).
2. Ela é eficaz. A palavra
de Deus sempre produz efeitos: “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos
céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e
dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da
minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e
prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55.11). Ninguém ouve a palavra de
Deus sem ser alcançado por seus resultados. Quem ouve e crê “tem a vida eterna”
(Jo 5.24). Quem ouve e não crê “já está condenado” (Jo 3.18).
3. Ela é penetrante. É comparada a uma espada cortante, que
“penetra até à divisão da alma e do espírito e das juntas e medulas”. Sendo
“espírito e vida”, a palavra de Deus atinge a parte sensorial do homem. O
espírito, a alma e o corpo são alcançados pelo poder penetrante da palavra
divina. Por quê? Quando o homem ouve a Palavra e crê, no seu interior ocorrem
modificações extraordinárias que beneficiam inclusive o funcionamento orgânico
do seu corpo.
4. Ela discerne pensamentos e intenções. Muitos filósofos, com seu intelectualismo frio
e racionalista, têm confundido os homens afastando-os ainda mais do seu
Criador. A Bíblia, no entanto, sendo a Palavra de Deus, tem transformado a vida
de inúmeras pessoas, elevando-as à condição de salvas e remidas pelo sangue de
Jesus.
No v.13 o escritor adverte que diante do poder penetrante da
palavra de Deus, “não há criatura alguma encoberta diante dele”, e todas as
coisas estão “nuas e patentes aos seus olhos”, ou seja, não há nada velado
diante do Todo-Poderoso.
IV. NOSSO
GRANDE SUMO SACERDOTE (vv.14-16)
1. “Jesus, Filho de Deus”. Ele é grande, no sentido absoluto. Os “sumo
sacerdotes” de outras religiões jamais chegaram aos céus. Buda pregou que
chegaria ao Nirvana (no budismo, estado de ausência total de sofrimento);
Chrisna, mentor do Hinduísmo, também não foi aos céus; para seus adeptos, deve
estar reencarnando por aí. Os seguidores de Maomé imaginam que ele esteja num
“paraíso”, onde há muitas mulheres e tâmaras.
Os sumo sacerdotes do Antigo Testamento só adentravam uma vez
por ano, no lugar Santíssimo, onde era manifestada a glória de Deus. Eles não
podiam permanecer lá. Mas Jesus, nosso Sumo Sacerdote por excelência, “penetrou
nos céus”, “está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34b).
2. Sacerdote compassivo. Em seu ministério terreno, Jesus sempre se
preocupou com as multidões sofredoras (Mt 9.36; 14.14). Em sua missão
sacerdotal, demonstra grande compaixão por nós: sendo “longânimo e grande em
benignidade” (Sl 103.8), Ele suporta as nossas fraquezas, não querendo que
ninguém se perca (2 Pe 3.9).
Não perecemos unicamente em razão de sua infinita misericórdia.
3. Em tudo foi tentado. Mesmo com a natureza divina, Jesus “em tudo
foi tentado”, diz a Palavra de Deus. Só conhece o que é tentação quem já passou
por ela. As tentações de Jesus não partiam de seu íntimo, como ocorre com o
“homem natural” (1 Co 2.14). Elas foram provações e provocações externas,
advindas do tentador e seus agentes. Além das tentações no deserto, o Mestre
certamente experimentou a opressão do Maligno em outras ocasiões. Para nós é
muito significativo saber que Jesus, como homem, foi tentado em todas as
coisas, “mas sem pecado”. A Bíblia nos assegura: “Àquele que não conheceu
pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”
(2 Co 5.21). Diante disso, compreendemos o grande amor de Jesus por nós: Ele
sofre conosco, colocando-se sempre ao nosso lado.
4. Acheguemo-nos ao trono da graça (v.16). Tendo Jesus como nosso Sumo Sacerdote, podemos
pela fé adentrar ao trono da graça, à sua santa presença a qualquer momento, e sermos
“ajudados em tempo oportuno”. Glória a Ele para todo o sempre.
CONCLUSÃO
Três das grandes mensagens da lição estudada são: a) Deus tem
preparado um verdadeiro descanso espiritual em Cristo para os que a Ele vêm; b)
Deus tem um prometido lugar de descanso celestial para seu povo, em sua
presença, na eternidade. Para chegarmos lá, só precisamos ser fiéis, obedientes
e santos e c) Jesus é o nosso Sumo Sacerdote perfeito, que, como homem, “em
tudo foi tentado, mas sem pecado”. Que o Senhor nos ajude a servi-lo conforme a
sua vontade; e que jamais venhamos a dar lugar à desobediência.
VOCABULÁRIO
Asseverar: Afirmar com certeza, segurança, assegurar.
Junta: Ponto de junção e reunião, juntura, articulação.
Medula: A parte mais íntima, o interior, âmago, essência.
Mirífico: Maravilhoso, admirável, extraordinário, excelente.
Orgânico: Relativo a, ou próprio de organismo.
Perene: Que dura muitos anos, não acaba, perpétuo.
Prostrar: Lançar por terra, abater, derribar, prosternar.
Sensorial: Pertencente ou relativo à sensação.
Tâmara: Fruto da tamareira.
Junta: Ponto de junção e reunião, juntura, articulação.
Medula: A parte mais íntima, o interior, âmago, essência.
Mirífico: Maravilhoso, admirável, extraordinário, excelente.
Orgânico: Relativo a, ou próprio de organismo.
Perene: Que dura muitos anos, não acaba, perpétuo.
Prostrar: Lançar por terra, abater, derribar, prosternar.
Sensorial: Pertencente ou relativo à sensação.
Tâmara: Fruto da tamareira.
EXERCÍCIOS
1. Por que a pregação das “boas novas” aos
israelitas, no deserto, foi sem proveito?
R. Porque não estava misturada com a fé.
2. Qual o caráter do descanso para o povo de Deus?
R. Espiritual.
3. Quais as quatro características da palavra de
Deus, conforme Hb 4.12?
R. Viva, eficaz, penetrante e apta para
discernir pensamentos e intenções.
4. Com relação ao acesso ao lugar santíssimo, qual
a diferença entre Jesus e os sacerdotes do AT?
R. O sumo sacerdote, no AT, só entrava
no lugar santíssimo uma vez por ano. Jesus penetrou nos céus eternamente.
5. Por que Jesus é o nosso Sumo Sacerdote perfeito?
R. Em tudo foi tentado, mas sem pecado.
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES
Subsídio
Bibliológico
“‘Pareça que algum de vós fique para trás’ (4.1). Deixar
de perseverar na fé e na obediência a Jesus resulta em deixar de alcançar o
prometido repouso eterno no céu (cf. 11.16; 12.22-24). (1) A expressão ‘pareça
que algum de vós’ é falada à luz dessa possibilidade terrível e do juízo de
Deus. (2) A perseverança na fé exige que continuemos a nos aproximar de Deus,
por meio de Cristo, com sincera resolução (v.16; 7.25).
‘Entramos no repouso’ (4.3). Somente nós, que temos crido na mensagem
salvadora de Cristo, entramos no repouso espiritual de Deus. Isto é, Cristo
carrega nossos fardos e nossos pecados, e nos dá o ‘repouso’ do seu perdão, da
sua salvação e do Espírito Santo (Mt 11.28) Mesmo assim, nesta vida, o nosso
repouso é apenas parcial, porque somos como peregrinos que caminham com
dificuldade na penosa estrada deste mundo. Ao morrermos no Senhor, entramos no
seu repouso perfeito no céu.
‘Resta... um repouso’ (4.9). O repouso prometido por Deus não é somente o
terrestre, mas também o celestial (vv.7,8 cf. 13.14). Para os crentes, resta
ainda o repouso eterno no céu (Jo 14.1-3; cf. Hb 11.10,16). Entrar nesse
repouso final significa cessar do labor, dos sofrimento e das perseguições, tão
comuns em nossa vida nesta terra (cf. Ap 14.13); significa participar do
repouso do próprio Deus e experimentar eterna alegria. Deleite, amor e comunhão
com Deus e com os santos redimidos. Será um descanso sem fim (Ap 21,22). (Bíblia
de Estudo Pentecostal, CPAD, págs. 1902,1905)
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